COMUNICADO DO PS VAGOS
O Partido Socialista de Vagos aceita a necessidade de Portugal ter um Estado mais ágil, mais humanizado na relação com os cidadãos e com uma gestão eficiente dos recursos públicos. No entanto, existem dúvidas crescentes sobre se é o que o Governo pretende fazer em Vagos.
O Serviço de Finanças de Vagos, o Serviço de Conservatória do Registo Predial e o Serviço de Segurança Social poderão estar na eminência de serem limitados por iniciativa do Governo.
Neste contexto, o PS Vagos entende que os cidadãos devem ser plenamente esclarecidos sobre o que está a ser ponderado pelo Governo, sobretudo no que respeita à capacidade futura dos serviços e aos seus trabalhadores:
a) Há possibilidade de se preservar a mesma capacidade de resposta, mantendo o atendimento, ou seja, os serviços continuarão a resolver todas as solicitações que se resolvem agora? E, caso isso não aconteça, para onde se terão de deslocar os cidadãos Vaguenses?
b) Os trabalhadores destes serviços podem ser prejudicados com este processo? Como? Vão ser recolocados, passar à mobilidade ou despedidos por extinção do posto de trabalho?
Falamos de serviços que recebem um número significativo de cidadãos por mês, sendo que alguns funcionam já com limitações. Por isso, o PS Vagos apela para que nesta matéria se coloquem os interesses dos cidadãos Vaguenses em primeiro lugar e, assim, no sentido de conseguirmos dialogar com a tutela e a curto prazo obter os esclarecimentos que se impõem, importa também recolher com rigor os números do atendimento, o tipo de valências que hoje os serviços têm, as limitações de que padecem, etc.
Bruno Julião, Presidente do PS Vagos, defende que “seria uma boa iniciativa se os vários órgãos municipais tomassem uma posição preventiva conjunta. Fica esse apelo do PS Vagos”.